Arraiolos – Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas
Atualizado em 28/03/2025Sob proposta da Câmara Municipal de Arraiolos a Assembleia Municipal aprovou Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
A análise da evolução climática, entre 1971 e 2015 e os cenários climáticos para 2071 e 2100 elaborados no âmbito do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Alentejo Central evidenciam um clima marcado pelo aumento das temperaturas, pelo agravamento dos eventos extremos de calor e pela redução da precipitação.
São objetivos do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas:
. Aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre o clima atual no concelho e os cenários climáticos até ao final do século;
• Avaliar os impactes potenciais e a vulnerabilidade atual e futura do concelho relativamente aos riscos climáticos;
• Definir uma estratégia e um plano de ação que reduzam a vulnerabilidade aos riscos climáticos, aumentando a resiliência das comunidades, das atividades e do território;
. Promover a integração da adaptação climática nas políticas municipais, aumentando a capacidade de resposta do município;
• Envolver a comunidade local e em particular a comunidade educativa na definição e implementação de ações individuais e coletivas de resposta aos desafios das alterações climáticas.
Pretende-se também o envolvimento da comunidade local:
• Criação do conselho local de adaptação, com o envolvimento de entidades sectoriais locais, para apresentação de vulnerabilidades atuais e futuras e discussão de medidas de adaptação;
• Criação do conselho local de adaptação júnior, com o envolvimento da comunidade educativa, para apresentação de vulnerabilidades atuais e futuras e discussão de medidas de adaptação;
O Plano deve ainda promover a integração da adaptação climática nas políticas municipais, aumentando a capacidade de resposta do município, bem como envolver a comunidade local e em particular a comunidade educativa na definição e implementação de ações individuais e coletivas de resposta aos desafios das alterações climáticas.
Tais medidas serão um contributo para a valorização do território integrando uma componente assertiva, capaz de responder aos desafios prementes e atuais, nesta área determinante, onde as questões da água pública, as monoculturas intensivas e o uso de agroquímicos têm impactos negativos no ambiente e nas comunidades, o que devemos acautelar, sendo que os Planos de Ordenamento serão fundamentais para obter um efeito positivo no território.