Início > Prevenção e Autoproteção
Habitações | Logradouros | Terrenos
– Limpeza dos telhados, caleiras, algerozes e chaminés;
– Verificação da estanquicidade das coberturas, com substituição de revestimentos degradados;
– Limpeza e desobstrução de ralos, sumidouros e tubagens, com especial atenção às coberturas planas, terraços, saguões e varandas;
– Verificação do estado e do funcionamento de bombas e/ou sistemas de recolha de águas em caves e garagens;
– Se a habitação se encontrar em cota inferior ao arruamento, providenciar a colocação de anteparos para as portas exteriores;
– Verificar a estanquicidades das portas e janelas, e dos estores ou portadas;
– Verificar estado e pendentes dos pavimentos exteriores dos logradouros, de forma a evitar acumulações de água, especialmente em habitações onde residam pessoas idosas ou com mobilidade reduzida;
– Limpeza de resíduos de logradouros e terrenos;
– Desobstrução de linhas de água, valas, sumidouros, grelhas de recolha e coletores;
– Verificação e eventual retirada das estruturas provisórias, como guarda-sóis, lonas, toldos, tendas e andaimes.
No Espaço Rural:
– Quando fizer piqueniques, não abandone o lixo;
– Nas áreas florestais não é permitido fumar ou fazer qualquer tipo de lume no seu interior ou nas vias que delimitam ou as atravessam;
– Faça apenas fogueiras nos lugares e nas épocas permitidas;
– Nunca deite fósforos ou cigarros para o chão, nem lance pontas de cigarro ou cinzas pelas janelas do seu automóvel;
– Fale com o seu vizinho para que este mantenha também as propriedades limpas. Juntos poderão contribuir para uma melhor defesa das vossas propriedades;
– Procure manter os caminhos da sua propriedade em condições de circulação, assim como promover a gestão de combustíveis em 10 metros para cada lado da via. Esta medida permite maior segurança no momento de evacuação ou chegada dos Agentes de Proteção Civil.
O que fazer em caso de incêndio rural:
– Ligue de imediato para o 112 ou para os Bombeiros da área;
– Se não correr perigo tente extingui-lo com pás, enxadas ou ramos;
– Não prejudique a ação dos Agentes de Proteção Civil e siga as suas instruções;
– Retire a sua viatura dos caminhos de acesso ao incêndio;
– Se notar a presença de pessoas com comportamentos estranhos observe e informe sobre características que possam conduzir à sua identificação.
Se o incêndio estiver perto da sua casa:
– Avise os vizinhos;
– Corte o gás e a eletricidade;
– Molhe abundantemente as paredes e os arbustos que rodeiam a casa;
– Solte os animais, pois eles tratam de si próprios;
– Em caso de evacuação ajude a sair as crianças, os idosos e os deficientes;
– Não perca tempo a recolher objetos pessoais desnecessários;
– Não volte atrás.
Se ficar cercado por um incêndio:
– Saia na direção contrária à do vento;
– Refugie-se numa zona com água ou com pouca vegetação;
– Cubra a cabeça e todo o corpo com roupas não inflamáveis, por exemplo algodão;
– Respire junto ao chão, através de roupa molhada, para evitar inalar o fumo;
– Aguarde a chegada dos bombeiros/autoridades se não conseguir sair sozinho.
Depois do Incêndio:
– Há perigo de reacendimento. Impeça as crianças de brincar no local;
– Colabore com as autoridades sempre que lhe solicitarem ajuda nas operações de rescaldo e vigilância, mantendo-se alerta a eventuais reacendimentos;
– Se houver evacuação regresse só quando os Agentes de Proteção Civil lhe disserem que o pode fazer;
– Assegure-se de que a sua casa não está em risco de ruir;
– Não beba nem coma alimentos que tenham sido expostos ao fumo ou à cinza;
– Tenha cuidado com os fios elétricos expostos e outros perigos.
Documentos:
Ultimamente, existe uma praga que tem surgido com grande intensidade, o que se pode dever principalmente às alterações climáticas. Trata-se da Lagarta do Pinheiro (Thaumetophoea pityocampa), conhecido como Lagarta Processionária.
O que é a processionária ou lagarta-do-pinheiro?
A processionária ou lagarta-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) é um inseto desfolhador que afeta as espécies dos géneros Pinus e Cedrus. Este inseto é endémico em Portugal e a severidade dos ataques depende do nível populacional, o qual é por sua vez profundamente influenciado pelas condições meteorológicas (temperatura e insolação), pelo conjunto de inimigos naturais ativos em cada estádio de desenvolvimento da praga (aéreo ou subterrâneo) e pela qualidade e quantidade de alimento, dos quais depende a fecundidade das fêmeas.
O nome processionária vem da procissão formada pelas lagartas quando abandonam a parte aérea da árvore e se dirigem para o solo, onde se enterram para iniciarem a fase de pupa que pode durar de 1 a 3 anos.
É um inseto cujo ciclo de vida tem duas fases: a fase adulta formada pelos ovos e lagartas que é aérea e a fase de pupa que é subterrânea.
MÉTODOS DE CONTROLO RECOMENDADOS EM ZONAS URBANAS
PERÍODO DE INVERNO (DE NOVEMBRO ATÉ À DESCIDA DOS NINHOS)
Durante este período, as lagartas evoluem do terceiro para o quinto estádio. Aparecem os pelos urticantes. Constroem os típicos ninhos de inverno. Mantêm os hábitos de alimentação crepuscular e noturno, permanecendo no ninho durante o dia. Este funciona como acumulador térmico.
O método mais eficaz nesta fase consiste na destruição mecânica dos ninhos, durante o dia, quando as lagartas estão abrigadas, em caso de pequenas infestações. No solo, juntá-las com o auxílio de um ancinho, vassoura de jardinagem ou qualquer outro utensílio semelhante. Após a remoção, o ninho deve ser queimado ou esmagado com suavidade para não provocar a projeção dos pelos como reação defensiva (o operador deve estar completamente protegido com óculos, máscara e luvas);
PERÍODO DA PRIMAVERA (MEADOS DE FEVEREIRO/FINAIS DE MAIO)
Geralmente, neste período, as lagartas abandonam os ninhos e descem dos pinheiros ou cedros para o solo, onde se enterram para passar à fase seguinte de pupa ou crisálida e evoluir para a de inseto adulto. Nesta deslocação, vão libertando pelos urticantes que, em contacto com a pele, mucosas e olhos são responsáveis por alergias em pessoas e animais.
A destruição mecânica, com recurso a armadilhas, é, nesta altura, o método mais eficaz a usar, como o único possível.
Deve-se tentar capturá-las quando descem pelo tronco:
• Cintando este, numa extensão de 0,50 m a 1 m, com plástico ou papel embebidos nas duas faces com cola inodora à base de poli-isolbutadieno (de forma a que as lagartas ao descerem do tronco fiquem aí coladas);
A aplicação deste método requer uma manutenção frequente.
• Colocando recipientes plásticos (ex.: garrafão) em redor do tronco, onde ficam aprisionadas, ou outro de tipo de armadilhas aplicáveis junto ao tronco disponíveis em empresas da especialidade.
No solo, juntá-las com o auxílio de um ancinho, vassoura de jardinagem ou qualquer outro utensílio semelhante.
Queimá-las ou esmagá-las com suavidade para não provocar a projeção dos pelos como reação defensiva.
Se se conseguir identificar o local de enterramento, em geral situado em zona solarenga nos climas frios e temperados ou perto das árvores de origem nas zonas de clima mais quente, deve-se cavar o solo de modo a expor as pupas já formadas ou as lagartas que lograram enterrar-se. Dependendo da textura do solo a profundidade varia até um máximo de 10 a15 cm.
Ao realizar qualquer dos tratamentos aconselhados, deverá:
• Usar luvas;
• Proteger o pescoço;
• Proteger os olhos, usando óculos apropriados;
• Usar máscara de proteção no nariz e boca.
• Seguir as normas de segurança de aplicação constantes nos rótulos de cada produto;
• Só podem ser aplicados inseticidas aprovados pela DGAV.
SAÚDE PÚBLICA
Da presença da processionária resultam alguns perigos para a saúde das pessoas e animais:
• No ser humano, os pelos urticantes da lagarta podem causar alergias cutâneas. Em situações mais graves pode ocorrer asfixia, se as vias respiratórias forem afetadas;
• Nos animais, o contacto direto com a lagarta provoca danos que se manifestam particularmente ao nível das patas e da boca;
O QUE FAZER EM CASO DE CONTACTO
Em caso de contacto com a lagarta do pinheiro, deve:
• Retirar o vestuário e tomar banho
• Se os olhos tiverem sido atingidos, lavar com água corrente durante cerca de 10 minutos
• Remover os pelos urticantes que possam ter ficado aderentes à pele (por exemplo, com um adesivo)
• Aplicar um creme hidratante
• Se os efeitos/reação alérgica forem intensos, deve procurar a ajuda de um médico
• Contacte o CIAV – Centro de Informação Antivenenos: 800 250 250
• Os animais são igualmente sensíveis ao contacto com as lagartas sendo aconselhado procedimentos idênticos. Será conveniente uma observação por um veterinário particularmente no caso de cães e gatos.
Mais informações:
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
• Conselhos do CIAV: lagarta do pinheiro
• Lagarta do Pinheiro: saiba o que fazer em caso de contacto
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